Mosaico

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

GraffitiDay #2

Ótima notícia! Muita gente ajudou e contribuiu, então se amanhã não chover teremos a 2ª edição do GraffitiDay! Que é um projeto que eu e alguns amigos iniciamos para incentivar crianças e adolescentes (a maioria com pouca oportunidade) a se envolver com arte visual.

Toda a terça-feira das 19h as 20h, damos aula de ilustração e batemos um papo sobre as coisas da vida. É incrível como esses meninos têm gostado, aprendido, evoluído e refletido sobre sua realidade.

Gostaria de agradecer a todos os que se envolveram, que preparam os lanches, ajudaram na organização, contribuíram financeiramente para a compra de materiais, pediram a Deus que tudo corresse bem. Vocês são demais!

Amanhã (21/09/2013), no endereço Rua Professor Antônio Martins Afonso, 187 – Novo Mundo, a partir das 10h, estaremos com algumas latinhas de spray e faremos uma arte em um muro de palitos. Acho que vai ser fantástico. E você que lê, pode aparecer e se envolver com o projeto, na verdade isso seria ótimo!


Seja a diferença.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

olhe pra cima

não fique triste
olhe pra cima
tem vida, tem estrelas
tem movimento, tem cores
não deixe sua mente ser presa
olha pro céu, olha pro sol
a vida pode ser bela em Paris
mas a vida pode ser bela aqui também
Eu sei que está corrido
Eu sei que você não tem tempo
Mas abra as mãos e deixe tudo cair
E olhe pra cima
Sinta o ar, respire
Veja a dança das nuvens
Eu sei, elas se movem devagar
Ouça os sons que tem lá fora
Uma sinfonia caótica e bela
Saia desse quadrado apertado um instante
E olhe para cima
A vida pode ser linda em Roma
Mas olhe por um instante pra cima
A vida pode ser bela agora

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Religiosidade amordaça a arte




A religiosidade amordaça a arte. Ela estabelece um conjunto de regras que diz consciente e inconscientemente o que pode e o que não pode ser feito. Ela aprisiona a expressão artísticas, estabelece os limites. Diz até onde você pode ir, até que nota pode tocar, até que traço pode rabiscar. Ela diz que tipo de som é mais santo e ungido e qual é mais profano.

A religiosidade limita. Limita o ativo do criar, limita o criativo. Ela olha pra alma e diz: daqui não passa. E passam-se duas décadas, então aquilo que era pecaminoso, foi tido como uma interpretação incorreta, então agora pode, agora é aceito pela sociedade religiosa.

A exemplo disso, antigamente colocar uma bateria no palco da igreja era pecado. Rock era pecado. Reggae era pecado. Rap era pecado. Vem grupos de fora do país e inserem elementos de guitarra, rock, pop, reggae e agora, então tudo pode. Até interpretação bíblica você encontra para explicar que realmente pode. Mas não podia.

A religiosidade faz com que a arte no meio cristão nunca seja pioneiro, sempre tornando-se uma cópia mal-feita. Porque simplesmente a arte não é feita de regras, dela ditam-se regras. A arte é a conexão com a alma, e o transcedente com o espiritual. A arte transpassa o racional, ela não se importa com a distância do abismo. Ela supera o abismo com ponte, com jato, com asas ou de um jeito ainda inimaginável.

A religiosidade anula a arte e a arte nada mais é que a expressão da Graça de Deus na vida do ser humano. Ela faz parte da semelhança entre essa criatura e o Eterno Criativo Criador. Deus criou e limitou o que quis, mas foi infinito na sua expressão artística - vide cada vida, cada junção de átomos, cada parte do Universo, infinitas descobertas e até a Vinda de Cristo, duvido que descobriremos tudo o que existe nesse planeta.

Confesso que dia a dia marreto a minha religiosidade. Também admito que nem tudo pode, mas ao mesmo tempo, que tudo que me disseram que não pode deve ser repensado criticamente e sim, à luz da Palavra, o filtro para todas as coisas que posso e o que não posso reter. O que de fato é bom e o que é mau.

Sonho ainda em ouvir músicas muito diferentes, exprimidas da alma e sendo entregues ao Rei das Artes. Sonho em ver expressões artísticas ditando as regras, e essas expressões sendo extraídas dos Céus. Sonho que a arte importe mais que as celebridades, mais que os ídolos gospels, mais que acreditar que um estilo musical tem mais unção que outro (como se a unção estivesse no objeto e não vindo da parte do Soberano). Sonho porque cansei da mesmice.

Sonho, busco, mas não sei se quantos estarão ao meu lado nessa luta. Digo que a cada dia acordo e sinto mais vontade de extrair de mim algo único, e entregar em gratidão ao Criador Criativo. Não estou sozinho, estou? Duvido.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Universo inacabado


Dentro de mim esse universo inacabado,
monta e desmonta sentimentos, arte
Dentro de mim, um espaço em movimento
Com giros junções se fazem e aumentam sem parar
Dentro de mim, uma vida inteira
tintas e pinceis infinitos improvisam linhas
e traçam músicas, letras, poesia
Dentro de mim uma vontade de explodir
de criar mais universos, de apresentar o único
Cada vida, mais um universo, mais uma infinidade
O sangue corre, coração bate, mas a vida ninguém explica
vê, sente, crê e aceita que é assim
mas é só isso? Tanta beleza nesses bilhões
essa infinidade, 
um oceano que queria caber num copo
Uma galáxia que queria caber num quarto
Um planeta que queria caber num origami 
Um pedaço não pode conter
mas como dentro de uma imaginação 
cabe um universo inteiro?


sábado, 27 de abril de 2013

Palavra


Palavra

Palavra que submeteu-se ao tempo
Aquela, firmou-se no espaço
Nas Eras viajou como um raio
Palavra resgata do escuro
Palavra que a luz traz o dia
Ninguém a conteve
Nem a frieza da perda da vida
Palavra conectou o Universo
Palavra que deu o sentido
A ação, o Verbo vivo
Ligou dois mundos distantes
No precipício construiu uma ponte
E na alma partida, costurou a vida
Palavra que preenche o vazio
Que mata a sede, a fome e o frio
Rasgou a cortina intocável
Presença pra sempre amável
Palavra que acende o espírito
Que abre a vista, repele as escamas
Palavra que vive pra sempre
que morreu como a semente
e germinou em fruto eterno
Exemplo máximo de vida
Poderosa, infalível, infinita
Nada pode para-la
nem o tempo jamais enfrenta-la
a morte outrora nocauteada
Invoco a Palavra, bebo a Palavra
me entrego a Palavra
Esse verbo único sem fim
Nem com tantas palavras
se descreve a Palavra
E quando tudo acabar
O sol esfriar, o céu apagar,
o universo enfim se entregar
Essa Palavra permanecerá

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sem título


Será que sou homem medieval

homem qual sem pensar acreditou?

Será que evolução, algo pra não criação

um pensamento ritmado inaugurou?

Será que por facilidade, pensam talvez

que por comodismo, um ser de fé se recriou?

Raso não seria, entender a beleza divina

que cada parte foi arquitetada,

belamente planejada, entre menores

até os maiores, do cosmo em mãos perfeitas formou.

Atravesso a alma, busco num profundo

mais que mágica, um inexplicável racional

qual sem igual, um universo inteiro proporcionou.

E essa raça, que busca graça, disfarça

um imaginário de incerteza que a todo momento

briga por desfazer toda essa beleza.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Projeto Piloto - A Morte do Mundo - Conto #1


 








Esse é o Projeto Piloto de uma história sobre o fim. Não é uma História em Quadrinhos, nem um livro de texto apenas. É uma mistura desses dois mundos em rascunhos. Sua opinião é importante para mim. Você teria vontade de ler algo assim? 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A cidade, o Carnaval, o abandono



Depois de eu batalhar por mais de dez anos, consegui finalmente construir uma casa digna para morar. Essa casa foi construída com muito esforço, sacrifício e a perseguição de um sonho. Tive ajuda de muitas pessoas, mas eu precisei manter o sonho aquecido. Construída, resolvi fazer uma festa para meus amigos e parentes. Nessa casa eu descanso, crio meus novos ideais, sonho, me alimento, me banho, me estabeleço.
Não digo que mensalmente faço festas, mas quando faço, sempre é uma alegria tremenda e meus amigos e parentes sempre compartilham comigo dessa felicidade.

Numa dessas festas, no entanto, entraram bandidos. Eles se infiltraram como pessoas boas, mas não eram. Acabaram estragando boa parte da festa, roubaram alguns objetos da casa, pixaram algumas paredes, rasgaram o sofá, levaram um televisor. Não foi um dia bacana.

O que você acha que eu devo fazer? Arrumar a casa inteira novamente, deixa-la bela e convidar amigos novamente para a próxima festa ou devo simplesmente abandoná-la no período de festas e deixar que esses estranhos bandidos façam tudo isso de novo? Devo aumentar a segurança do meu lar ou devo abrir as portas e ir pra praia quando souber que essa gente má vem para cá?

Não parece óbvia a resposta? Não sei exatamente o que você faria, eu prefiro arrumar essa casa que deu tanto trabalho para construir do que abandona-la para gente que não dá valor para o trabalho e o desenvolvimento.

Fico pensando se não é isso que acontece com a Igreja na época de Carnaval.

Eu cresci doutrinado para entender que o Carnaval, essa época festiva, é uma coisa ruim e demoníaca. Momento onde a sexualidade, prostituição, tráfico de drogas são exaltados. Morando no Sul do país, sempre tive a visão de que Carnaval era algo do capeta.

Aí, um dia fui para o Rio de Janeiro justamente nessa época. Sério, eu achei que iria encontrar pessoas fazendo baixarias no meio da rua, gente se drogando o tempo todo, mulheres vestidas apenas de purpurina a lá Globeleza. Para a minha surpresa, nada disso.

Eu me despi da minha religiosidade, dessa imagem construída por quase trinta anos e pude ter outra ideia do que é o Carnaval. Vários blocos em diversas ruas pulando alegres. Pessoas vestidas com um colar havaiano e isso já era suficiente para a fantasia, o resto da roupa normal de andar na rua. Gente brincando alegre. Vi que o Brasil é um país festivo, alegre, cheio de cor e de som, de energia. E eu fiquei imaginando tudo isso sendo resgatado para o próprio Deus.

Não estou falando que não acontece prostituição, drogas e outras coisas realmente ruins. Mas não é só isso que acontece, tem muita coisa boa que acontece, mas que apagamos por conta das coisas que não são boas, que são distorcidas, roubadas, destruídas, situações que mostram a condição da natureza humana caída.

O que tenho visto, é uma comparação com o início desse texto. Há pessoas que tem um sonho bom, constroem um ideal, uma cultura, uma coisa realmente bela. Vem outras pessoas com o coração contaminado e estragam tudo o que foi construído. E o que as igrejas tem feito (ou muitas delas)? Tem abandonado sua própria cidade, fugindo para retiros nessa época ‘pecaminosa e demoníaca’. Ora, o demônio e o pecado não se instalam senão por meio do ser humano.  E as pessoas que julgam ter “A Verdade” fogem de estarem influenciando, de estarem sendo a luz no meio da escuridão.

Não me entenda mal – o retiro é algo realmente bom e importante para qualquer cristão – é um momento onde temos tempos a sós com Deus, que conhecemos gente nova, que estamos nos separando por um período para louvar a Deus, ter comunhão, estudo da Palavra e por que não diversão também? Mas acredito que outros períodos poderiam ser utilizados para isso, como os feriados de setembro, novembro ou outros tantos que temos.

Também não tenho vontade de ver o Carnaval transformado em eventos “Gospels”, acho que a cultura Gospel, me perdoem, é ainda muito pobre em diversos aspectos, justamente por que as pessoas abandonam qualquer coisa que tenha gente influenciando negativamente. Bem, vejam a Marcha para Jesus por exemplo – é um evento muito bacana, pessoas se unindo para adorar a Deus, marchar pela cidade com alegria e louvor, algo que o povo brasileiro sabe fazer muito bem. Aí entram pessoas com o coração distorcido se aproveitando desse evento para promover sua própria igreja, sendo exclusivista e excludente, politicagens, etc. então muita gente cristã começa a desgostar do evento por ter pessoas ali com o coração distorcido e simplesmente abandona a Marcha, não só isso, como promove a difamação do mesmo.
Jesus nunca nos tirou do mundo, apenas pediu que nos livrasse do mal, mas vivemos no mundo. Não somos feitos para criar uma colônia espacial só de evangélicos, um monastério ou qualquer coisa do gênero. Temos que nos preparar e nos fortalecer da Palavra para influenciar com a Luz de Cristo. Temos que trabalhar arduamente nas áreas de influência e a Cultura e Arte certamente é uma área de influência poderosa.
Enquanto abandonamos o Carnaval, deixamos todo o tipo de coisas ruins discipular a nação inteira. Somos omissos, medrosos, covardes. Temos que mudar isso! Temos que agir como Jesus que não veio para curar os sãos, veio para os doentes, para os pobres – aumente a perspectiva dessas palavras – os doentes de espírito, pobres da presença de Deus!

Acho que a igreja evangélica não está preparada para ler isso, mas eu creio que devemos participar do Carnaval fazendo a diferença. Forte isso? Sim! Porque somos doutrinados desde a infância para entender que o Carnaval é do Diabo. Mas Cristo tem poder para resgatar todas as coisas, e somos seus embaixadores. O Diabo não é dono da alegria, da festividade, mas ele certamente, através de pessoas, usa essas coisas para discipular seus ensinamentos malditos.

Deveríamos fazer festas com a unidade das igrejas, fazer algo realmente maravilhoso. Fazer com que as pessoas olhem para as igrejas como um lugar onde há festa, há alegria, fazer com que as pessoas vejam que não é errado ser feliz e ser cristão ao mesmo tempo. Que devemos sim renunciar as práticas do pecado, mas nem por isso sermos seres monopolizados e infelizes. Temos que deixar que a diversidade que Deus colocou em cada ser transpareça para glorificar ao nome de Deus.
Imagina a Sapucaí, com seus carros alegóricos, roupas festivas, danças, músicas entregando tudo isso a Deus? Claro que não teria o culto ao sexo e ao corpo como é hoje, e é assim porque a natureza do homem é caída, mas pode ser resgatada pelo poder da Cruz, ou não? Claro que sim! Esse evento é tão artístico quanto um Cirque du Soleil. E a arte é a expressão da graça de Deus no ser humano, que consegue se expressar e impressionar os seus iguais.

Eu sei, estou sendo utópico. O mal vai continuar querendo encontrar os seus lugares para frutificar. O homem vai deixar o mal se enraizar e vai produzir todo o tipo de trevas. Mas é por isso que devemos abandonar o homem para si? Devemos deixar o homem destruir a cidade e depois voltaremos para ela simplesmente catando os caquinhos de almas perdidas? Não. Devemos nos posicionar, falar do amor de Cristo, viver o amor de Cristo, deixar que Cristo viva em nós e transparecer com nossas atitudes.

Esse texto e ideia vão desagradar. Quem não é cristão, vai odiar, achando que eu tenho vontade de ver um carnaval empobrecido ou extinto. Quem é evangélico vai achar que estou querendo misturar trevas com luz, que eu estou com um pensamento maligno. Tenho certeza que poucos concordarão comigo. Mas não estou aqui para receber o acordo de todos, nem conquistar fãs, mas para falar que Deus quer que sejamos humanos com a natureza resgatada, e entreguemos as maravilhas para Ele, sem perder a originalidade e arte.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Malafaia x Gabi - e daí?


Minha opinião: Malafaia x Gabriela:
Vou começar pela minha conclusão - minha sensação é que eu estava assistindo dois cachorros brigando. Por quê? Vou precisar de algumas linhas para responder isso.

O que eu vi é a Marília Gabriela mais atacando do que explorando os assuntos do Silas. Sei que é a polêmica a sua assinatura, e também forma de conquistar audiência, mas confesso que a acho arrogante e parecia que ela estava mais interessada em dar um nocaute no entrevistado do que explorar e debater os assuntos propostos por ela.

Vi um Silas acuado usando da tática "a melhor defesa é o ataque", ficando por certo nervoso em responder as perguntas da entrevistadora. Foram assuntos difíceis que ficaram muito na superfície por falta de tempo para cada pergunta e por parecer que o Silas mais queria se defender do que responder com clareza. Obviamente, se eu estivesse no lugar dele, eu estaria muito mais nervoso e talvez teria respondido pior que ele, mas as respostas dele na maioria das vezes rodeava ou simplesmente justificava um erro com outro erro.

Em diversos pontos não concordei com o ponto de vista do Silas:

Primeiro, eu não acredito na Teologia da Prosperidade (tanto no besteirol como ele diz, quanto nela em si). Eu acredito que a prosperidade é a ausência da necessidade, assim como Jesus disse: "Buscai primeiro o Reino de Deus e essas coisas (vestimenta, comida, lugar para dormir) vos serão acrescentadas". Jesus ensina que devemos ser totalmente dependentes de Deus e não do dinheiro. O "sistema de recompensas" dita por Silas, não é o que a Bíblia coloca. O que a Bíblia diz que merecemos é a morte, mas Jesus nos deu a oportunidade de ter a vida. Essa oportunidade passa por atitudes de nossa parte em aceitar que Cristo pagou por nossos pecados ou rejeitar. O que passar da salvação, é lucro. A Teologia da Prosperidade ensina um grande erro: que podemos trocar, barganhar, manipular o Reino de Deus, e isso faz com que pessoas entrem na igreja com coração de ganância.

Silas também parece comparar bandido com homossexual (ou homoafetivo, como preferir). Não acho que ele quis dizer isso, acho realmente que ele quis dizer que não concorda com a postura de bandido, mas pode amá-lo e que não concorda com a postura homossexual e pode amá-lo. Infelizmente não caiu bem a comparação. Por outro lado, a Gabi comete o mesmo erro em comparar o ato sexual de homoafetivo com os de animais. Sim, animais podem ter atos homossexuais, bem como matar sua cria depois que nasce ou canibalismo e nem por isso esses dois últimos atos são aceitos pela sociedade. Acho que a Gabi foi incoerente nesse aspecto.

Jesus nos ensina que devemos ser simples como a pomba, porém astuto como a serpente. Acho que faltou um pouco da simplicidade da pomba em Malafaia, sei que é o jeito dele, mas acredito que faltou essa moderação que Jesus nos ensina.

Vi crentes se dividindo sobre a entrevista: uns odiando e outros admirando e por vezes endeusando o pastor. O que eu acho? Acho que ele é tão humano quanto nós, uma pessoa que tem seus defeitos sim, mas que (eu acredito) busca fazer a vontade de Deus. Não o conheço pessoalmente, mais que isso, então, não poderia dizer. É certo que não concordo com alguém que vende uma Bíblia por R$ 900,00, já que essa deve ser a mais barata possível, alcançando a todas as pessoas. Mas eu assisti a algumas pregações dele e acho que posso reter muita coisa boa. É o que Paulo diz: retenha o que é bom - simplesmente isso.
Eu achei que a Gabi só atacou e falhou como entrevistadora. Eu a acho (é uma impressão minha) arrogante e que tenta exultar sua inteligência.

Por fim, o que consigo ver de tudo isso é: quem odeia o Silas vai odiá-lo mais ainda e quem o admira vai admirá-lo mais ainda. A mim não fez diferença. Acho que falta preparo para ele falar sobre homossexualidade, como para a grande parte da igreja - sim, é um assunto difícil e requer cuidado, pois as vezes defendendo o seu posicionamento você simplesmente aumenta a carga de culpa e não traz solução nenhuma.

Por isso digo, para mim, pareceu mais uma briga entre dois cachorros e ninguém ganhou (apenas publicidade para as duas partes).

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Do pó à Luz


Sou a mistura do pó e do barro
Sou mistura e ao pó voltarei
Um grão de areia nesse infinito
Uma poeira desse universo

Tento ser o rei dos meus atos
Mas se rasgou a cortina e o espaço
Paro, respiro, espero e reparo
Essas batidas quero preencher

Um brilho intenso nasceu em meu peito
Um som diferente e não posso conter
Melodiando a nova trilha
Desse meu mundo quero transcender

A gota de sangue que bate na terra
Que limpa o breu do meu coração
Abri um portal de dentro pra fora
Escamas cairam e transpassei

    Vou me deixar levar pela luz
    E deslizar pra Aquela Luz